13 de janeiro de 2009

Dos poderes do Rio

Viagem. Praia. É Cabo Frio. “Acho”. “Tenho quase certeza e confirmo”. Mala pronta. Carro confirmado. Roupa em excesso. Sapato em excesso. Protetor, loção pós-sol e nécessaire em excesso. Tudo essencial. Mala/bolsa vagabunda sem rodinha pra caber no carro. 5 amigas confirmadas.


“Desculpa, Cabo Frio não vai dar”. Sem desânimo. Copacabana, então. “Mas Rio é cidade grande”. Preocupação de namorado, pai, mãe, sogra. Não vou. “Mariana, você vai senão meu pai me mata por ter reservado aquele apartamento”. Vou, mas não sei se quero. Segunda saímos. Carro desconfirmado e na oficina. Segunda partimos de ônibus. Ai, vish Maria, ela tem dermatologista? Terça viajamos. Terça cedo, o mais cedo possível. Previsão: chuva, tempestade, nuvens, sol encoberto. Leva o baralho. Vou, mas não quero ir. Zero expectativas. 4 amigas confirmadas e dentro do ônibus de 6h50.


Saída, com chuva. Chegada, com mais chuva. Lembra da mala/bolsa vagabunda sem rodinha? Lembra da chuva? Sabe o porta-malas do ônibus? Então, não combinam. Mala pesada com roupa molhada. Cidade triste sem sol. Táxi caro de-mais! Frescão pro apartamento.


Moleza. Cansaço. Dor de cabeça. Chuva. Chuva. Vamos pro shopping. Onde pega ônibus? “Em qualquer esquina”. Que interessante. Não, não é. 40 minutos pra Barra. A coisa começa a mudar.


Tanta coisa dando errado que ninguém mais esperava (tudo bem, a Laila sempre espera) que essa pudesse ser uma das melhores viagens da vida. E não é que foi? Mesmo com chuva, não tem como fingir que não se vê a beleza do Rio. Dessa vez me apaixonei pela cidade e até eu (eu!) queria morar lá e ser feliz pra sempre. Mas que chuva? Chuva de verão, que vara a madrugada, mas cede para o sol pela manhã. Peripécias loucas, queimaduras de não-sei-quantos graus, caminhadas no meio da noite e metrôs errados à parte, a energia era boa como poucas vezes se sentiu. Sem precisar de nada, só da “brisa fresca” que eu tanto gosto e das companhias que eu tanto amo. E só. “Um dia divino”. Três dias divinos. Só pode, mesmo. O que houver de melhor nesse mundo tava lá (apesar de faltarem algumas pessoas que tinham que estar). Amigas, praia, sol, água de coco, cerveja, comidinhas, risadas (muuuitas risadas), confissões, amigos, abraços, conversas sérias, conversas ridículas, cuidados de spa, guri, beijinhos e beijões, vento, Caladryl, banho frio, horizonte, divagações, nada xexelento. A vontade de nunca sair dali. De ficar em cada lugar mais um pouquinho. E de voltar, que isso a gente vai. Se vai!


8 comentários:

Unknown disse...

Ah..e eu vou falar mais o q? Só agradeço por ter feito parte! Lindo lindo, amiga...:*****

Verônica Soares disse...

Eu quero tb!
=(
E eu gosto do jeito que você escreve!

Dra. Tormenta disse...

Mari que delícia!

Eu amo o Rio... Amo de paixão!

Queria morar lá.

Dá pra imaginar que as pessoas que moram lá tem uma praia todos os dias para caminhar, nadar, ou só olhar?!?!?

Com tudo de feio que existe lá, ainda assim é uma cidade maravilhosa...

Meu beijo.

Igor Cunha disse...

=P

Bonito que ficou mesmo...

Mile beijos!

Pat S disse...

Ai que orgulho dessa Marizinha, gente!!!
Adoreeeeeeeeeeeeeeei o seu post!!!

Que nem vc sempre fala q lê meus post e tem vontade de virar Teacher, de morar em SP de fazer bazar, eu tô morrendo de vontade de passear no Rio.
Só fui lá uma vez na vida, mas juro que volto!
Pra fazer tudo o que você fez, e fechar com um bom samba na Lapa seguido de pipoca doce que vendem bem na porta...
E quem sabe escrever um post tal e qual esse seu! ;)

Adorei, coisa linda!!!
Keep walking!!!

Bia disse...

Ai, eu amo o Rio. Minhas duas melhores férias foram por lá.

Laila Hallack disse...

Quero mais! Só isso! ;)
Adoreeeei o texto! :)

Unknown disse...

Maior orgulho ter feito parte. Era a confirmada, que desconfirmou e de confirmada, foi!

AMO MUITO!